domingo, 24 de abril de 2011

Que amor é esse?



A história da cruz foi registrada muito antes que Cristo viesse ao mundo. Quando o homem pecou, ele já estava condenado à cruz. Cruz significa tortura, sacrifício cruel, derramamento de sangue. “E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão. (Hb9:22)”
A cruz era a mais humilhante e cruel forma de execução. Os romanos introduziram-na como punição para executar os fora da lei. Os que foram condenados ao suplício da cruz suportaram a vergonha da humilhação, a agonia pela dor dos açoites e, finalmente a morte. Antes da crucificação, os algozes despiam o condenado e o açoitava com um chicote de couro subdividido em oito tiras, em cujas pontas eram implantados objetos de metais, ferro e pedaços de ossos, com a finalidade de aumentar ainda mais o sofrimento das vítimas. A este instrumento de tortura dava-se o nome de azorrague. Muitos não resistiam ao acoitamento e morriam antes da crucificação. Sob o calor do sol, o condenado era obrigado a carregar a sua cruz pelas ruas da cidade até o local da execução. No trajeto era açoitado cruelmente, e o corpo já não podia suportar o peso da cruz.
Segundo narra a história, eles ficavam expostos ao escárnio popular e as pessoas cuspiam, atiravam-lhes pedras e os insultavam. os mais resistentes agonizavam até uma semana para morrer. A cruz era uma das maneiras mais terríveis e mais dolorosas de morrer.
Mas, a maldição da cruz se tornou o meio de salvação E os cristãos começaram usar a cruz como um símbolo da cristandade. E cada vez que o evangelho é proclamado, aqueles que ouvem a mensagem do amor de Deus e recebem Cristo como Salvador vem à cruz pela fé. O grande amor de Deus levou seu Filho até o calvário e o deixou moer para que o mundo fosse salvo por Ele. Mas, que amor é esse? Qual o valor deste amor?
O construtor, o carpinteiro, o arquiteto, o estilista usa uma régua ou fita métrica para medir seus trabalhos. A Bíblia menciona diversas vezes em que Deus instruiu seus servos com a exatidão das medidas de seus projetos. Ao mandar construir a arca do dilúvio Deus estipulou as medidas que deveria ser construída e as passou para Noé. Quando Deus mandou Moisés fazer o Tabernáculo e todos os demais componentes, Ele calculou, minuciosamente, a medida para cada um e cuidou de ensinar, observando cada detalhe: utensílios, roupas, decoração etc. O mesmo aconteceu com o Templo erigido por Salomão para o culto ao senhor.
Mas, como podemos medir o amor de Deus por nós na cruz?
Não existe matemático, economista, contabilista ou qualquer proficional das ciências exatas que possa avaliar o preço deste amor. Não existe dinheiro no mundo que possa pagar este amor!
O apostolo Paulo analisando o grande amor de Deus o classifica em quatro dimensões. Primeiramente, ele fala sobre a largura do amor. O amor de cristo é manifestado na cruz a todos os homens. "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna".(Jo 3:16). Seu amor se estende amplamente ao mundo inteiro.
Em segundo, Paulo fala do comprimento do amor. Mas, como sabermos o comprimento deste amor se não temos nenhuma medida para medi-lo! Esse amor é tão grande que se estende de eternidade à eternidade. O seu amor é tão grande que nem mesmo Deus, infinitamente sabedor de todas as coisas, quis calcular tal amor pois não temos capacidade para entender,porque o amor do Deus ultrapassa o conhecimento, "que excede todo o entendimento". Em Efésios capítulo 3, Paulo diz: "Por causa disto me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome, para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais corroborados com poder pelo seu Espírito no homem interior, para que Cristo habite pela fé nos vossos corações; a fim de, estando arraigados e fundados em amor, poderdes perfeitamente compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus. Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera. A esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém.".
Por mais que desejemos, nossas mentes finitas não poderão compreender este amor. Como pode o nosso Deus dar seu único Filho para morrer por nós, miseráveis e abomináveis pecadores? Pois foi Ele mesmo quem afirmou nos capítulos 6 e 8 de genesis que: “a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice”. Que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente”.
Por causa da herança do pecado merecemos a morte! Nós merecemos o julgamento e o inferno.
Em terceiro lugar, Paulo fala da altura do amor. Jesus deixou o seu trono e veio a terra. E a distância entre céu e terra é tão grande que não sabemos como calcular tal altura. Mas, não importa quão alto e quão distante é o céu. Através da cruz, Deus diminuiu a distância para alcançar a todos os povos. Quando o homem aceita o amor de Deus e se humilha aos pés de Cristo, ele pode tocar em suas vestes. A quarta e última dimensão a que o Apóstolo Paulo se refere é a profundidade desse amor. Que amor é esse que Ele pode deixar seu único Filho sofrer e morrer numa humilhante cruz por nós? É tão profundo que não tem fim a cavidade desse amor! O profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! (Rm.11:33).
Você se sente distante de Deus? Não importa quão distante de Deus você está; Não importa que tipo de transgressão tenha praticado; Não importa quão profundo é o poço do lamaçal de pecados no qual está chafurdado; O seu pecado não é maior do que o amor de Deus por você.
Como o mais terrivel condenado, Jesus percorreu o trajeto da morte. Jesus Cristo, através do seu sacrifício e da sua morte na cruz pode libertar você.
A Cruz de Cristo nos trouxe a salvação! A reconciliação com Deus! A vida! O privilégio de termos comunhão com Deus! A cruz nos trouxe paz! Nos trouxe a cura. A certeza do amor de Deus por cada um de nós. Sem a cruz, o que seria de nós? Estaríamos perdidos para sempre!
Pense da cruz; pense no sofrimento de cristo por você. Isaias 53 descreve o sofrimento de Cristo por nós. Ele foi ferido com açoites, cuspiram-lhe na face, esbofetearam-no, bateram em sua cabeça; pregos rasgaram suas mãos e pés; uma lança perfurou seu corpo fazendo o seu sangue jorrar até a última gota. O Rei e Majestoso Senhor deixou seu reino na glória por mim e por você e se sujeitou a receber uma dolorosa coroa de espinhos, quando deveria estar no seu trono ostentando uma belíssima coroa de ouro e brilhantes dos mais preciosos minerais.
O mundo culpou, odiou e rejeitou os judeus pela morte de Cristo e até hoje o fazem. Mas, não foram os judeus que crucificaram o Filho de Deus. Foram os nossos pecados que puseram Cristo naquela doloroza trajetória da cruz. Eu e você somos culpados da sua morte. Ele agonizou por causa dos meus e seus pecados.
No dia em que o prenderam, Ele ficou só. Ele foi abandonado pelos seus discípulos. Mas, e o Pai que havia dito: este é o meu filho amado em quem me alegro? Naquele momento de agonia Ele precisa, pelo menos, de um olhar de ternura daquele que o havia enviado a tão difícil missão! No calvário, pendurado no madeiro, tamanha foi a sua dor e solidão que Ele bradou: Deus meu, Deus meu! Porque me desamparastes?
Sim, Deus o havia desamparado! E não era a primeira vez que Jesus se sentia só. No monte das oliveiras quando orava dizendo: "Pai, se possível passa de mim este cálice", Ele se sentiu só, mas, Deus enviou anjos para conforta-lo; e agora, naquela horrenda cruz ele só tem a companhia de dois malfeitores. Ele que não conheceu pecado, mas, está agonizando na cruz como um terrível pecador. Deus o abandonou. Mas sabe por que Deus o abandonou? Porque o mal faz separação entre Deus e o homem. A luz não se comunica com as trevas e Jesus está envolto na mais densa treva do pecado que separa os homens de Deus. E um Deus infinitamente santo, perfeito, íntegro e puro, não pode se aproximar do pecado. Naquele momento de agonia e dor Jesus Cristo estava recebendo o peso do castigo de toda a humanidade; a sujidade da minha vida e da sua vida estava sobre Ele. "Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados".
(Is. 3:5). “Åquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós;” (II Ct. 5:21) Nenhuns de nós jamais poderá compreender o mistério desse amor. O grande amor de Deus por cada um de nós permitiu que seu Filho tomasse o nosso lugar naquela cruz. Aceite o seu sacrifício e arrependa-se dos seus pecados. E, "Conservai-vos a vós mesmos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna." (Jd.1:21).

Mensagem do Coração de Deus


Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança incorruptível, incontaminável, e que não se pode murchar, guardada nos céus para vós. Que mediante a fé estais guardados na virtude de Deus para a salvação, já prestes para se revelar no último tempo,
Em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário, que estejais por um pouco contristados com várias tentações,
Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo; Ao qual, não o havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso; Alcançando o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas. Da qual salvação inquiriram e trataram diligentemente os profetas que profetizaram da graça que vos foi dada, Indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir. Aos quais foi revelado que, não para si mesmos, mas para nós, eles ministravam estas coisas que agora vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho; para as quais coisas os anjos desejam bem atentar. Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios, e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo; Como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância; Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo. E, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, andai em temor, durante o tempo da vossa peregrinação, Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado, O qual, na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado nestes últimos tempos por amor de vós; E por ele credes em Deus, que o ressuscitou dentre os mortos, e lhe deu glória, para que a vossa fé e esperança estivessem em Deus; Purificando as vossas almas pelo Espírito na obediência à verdade, para o amor fraternal, não fingido; amai-vos ardentemente uns aos outros com um coração puro; Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre. Porque Toda a carne é como a erva, E toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor; Mas a palavra do Senhor permanece para sempre. (I Pd1:3-25).

terça-feira, 19 de abril de 2011

Não é Bom Que o Homem Esteja Só!




E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele. Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar; E da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão. E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada. Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne. E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra. (Gn.2:18,21-24/1:27,28).
Certa vez ouvi alguém dizer: Casar é bom, mas, não casar é melhor!
Não creio que Deus concorda com tal sentença porque ao criar o homem, já estava nos seus planos o projeto família, ao observar: não é bom que o homem esteja só. Deus fez o primeiro casamento e instituiu a família. E quando pensamos em família logo nos vem à mente: homem (marido), mulher (esposa), e dessa união, os filhos. E é assim que deve ser, porque foi assim que Deus designou. Não podemos aceitar que José e João sejam um casal; ou que Maria e Joana gerem filhos, porque para gerar filhos é necessário a participação do homem e da mulher. Um embrião humano é gerado a partir do óvulo da mulher e do espermatozóide do homem. Fora disto é impossível a multiplicação da espécie humana.
Deus planejou vida plena para os seus filhos. O homem e a mulher tinha um ao outro e ao se tornarem numa só carne eles se completariam, pois ao fazer o homem antes de formar a mulher, Deus observou que não era bom para ele viver sem uma companheira. Por isto, Ele criou a mulher e a levou ao homem e este, disse: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne.
Mas, em nome da liberdade, do livre arbítrio que recebeu do Criador, o homem tem se rebelado contra os preceitos de Deus e, segundo o seu enganoso coração, tem feito o que aos seus olhos parecem direito: a união entre o homem e a mulher não é mais um princípio que deve ser conservado. Os valores básicos para a formação da família, ao longo dos séculos, vem perdendo a sua essência. A moral, a ética, os bons costumes vão sendo descartados por muitos. E, em nome da biodiversidade gritam por “direito” que não é direito; liberdade que gera libertinagem. Ao mal chamam bem, a injustiça oprime a justiça, a violência ocupa as ruas e as famílias vão sendo massacradas em nome da modernidade. Por isto, o mundo caminha para o caus. Por muitos, Deus é citado, mas não adorado; é procurado, mas, é rejeitado; é Senhor, mas não respeitado; é Criador, mas não reconhecido; é poderoso e Senhor de todas as coisas, mas não é honrado e nem temido. Sim, o mundo o rejeita porque "os homens amaram mais as trevas do que a luz". E por isto, lamenta o Senhor, dizendo: Ouçam, ó céus! Escute, ó terra! Pois o Senhor falou: criei filhos e os fiz crescer, mas eles se revoltaram contra mim. (Is. 1:2).
Sobretudo, Deus é bom e como um pai amoroso espera que seus filhos, criados com tanto amor, reconheçam que a rebeldia a qual os incitam a desobedecerem suas leis, a mudar os estatutos; a publicarem seus pecados sem se disfarçar, os levarão à ruína. E como o pai que espera a volta do filho que partiu, Deus espera que todos se arrependam e, que voltem as veredas antigas.
E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.